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Ansiedade: como o exercício físico pode te ajudar?


Anxiety. Freepik, 2023.

Ansiedade.


Quem nunca se sentiu ansioso nesses tempos altamente demandantes em que vivemos?


Quem não se pegou ansioso durante ou após a pandemia de COVID-19?


Como o aumento da prevalência de ansiedade a nível mundial acende um alerta para todos?


Saiba tudo isso e muito mais nesse texto que escrevemos para você.


Encontre informações sobre o que é a ansiedade, as possíveis causas, orientações de manejo e como o exercício físico pode te auxiliar tanto na prevenção como na redução de crises.


Descubra ainda como a Breakfit pode te ajudar a ter uma vida menos ansiosa ao potencializar a sua saúde física e mental.


Para isso, buscamos na literatura científica dados relevantes a respeito do tema.

Boa leitura!


O que é ansiedade?

Praticamente todas as pessoas experimentam de forma periódica medo e ansiedade.

Antes de tudo precisamos diferenciar essas duas entidades.

O medo é uma resposta emocional, física e comportamental a uma ameaça externa reconhecível imediatamente como um intruso, um carro descontrolado ou um animal selvagem.

Já a ansiedade é um estado emocional que mescla nervosismo e preocupação, geralmente desconfortável, com causas menos identificáveis de forma imediata que o medo.

Algumas características marcantes da ansiedade:

  • pode ser antecipatória

  • ocorrer mesmo na ausência de uma ameaça identificável

  • persistir mesmo após a suposta ameaça ter cessado.

Ela é muitas vezes acompanhada por alterações físicas e comportamentos similares àqueles causados pelo medo.


Entretanto, sentir-se ansioso nem sempre é algo ruim. Explicamos:


Existe o que chamamos de ansiedade adaptativa e desadaptativa.


Na ansiedade dita adaptativa, com sintomas mais leves, as pessoas podem se beneficiar no preparo para atividades, ao usar da cautela para agir em situações potencialmente perigosas, por exemplo.


Isso pode otimizar o funcionamento pessoal diante de tarefas complexas.


No entanto, em graus não moderados, além de certo limite, a ansiedade pode tornar-se desadaptativa.


Nesse caso ela pode causar disfunção e perturbação inadequadas, tornando-se impeditiva muitas vezes para a iniciação ou conclusão de atividades, sendo considerada um transtorno.


Os transtornos de ansiedade são mais comuns do que se imagina, estando na ponteira da prevalência de transtornos psiquiátricos conhecidos.


A grande dificuldade, muitas vezes, é que esses transtornos não são reconhecidos, por conseguinte, não são tratados.


Quando deixada sem tratamento, pode converter-se em ansiedade crônica, contribuindo para outros distúrbios médicos ou interferir no tratamento deles.


Além disso, podem interferir no desempenho de atividades cotidianas, como trabalho, estudos e relacionamentos.


Em suma, o transtorno de ansiedade é quando a ansiedade, que é uma reação emocional não patológica associada a diversos contextos de vida, evolui para um contexto patológico.


Feita essa introdução sobre a temática, passaremos agora às possíveis causas de ansiedade.


Possíveis causas da ansiedade

Devido à alta prevalência da ansiedade, muitos estudos são direcionados atualmente para esse tópico da medicina.


Embora as causas dos transtornos de ansiedade não sejam completamente conhecidas, há fortes direcionamentos de causalidade para algumas delas:

  • Resposta a estressores ambientais (términos de relacionamentos, desastres…)

  • Fatores genéticos predisponentes

  • Histórico familiar de transtornos psiquiátricos

  • Estilo de vida sedentário

  • Estresse constante

  • Apesar de a ansiedade ser multifatorial, existem pessoas que desenvolvem o transtorno mesmo na ausência de fatores predisponentes.

Por isso, sempre é válido lembrar de consultar um profissional de saúde mental.


Quais os tipos de ansiedade?


O DSM-5 (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th Edition) classifica o tipo de transtorno de ansiedade de uma forma mais teórica, nem sempre sendo tão evidente o subtipo presente no paciente.


Os principais tipos de ansiedade segundo o manual são:

A melhor definição diagnóstica requer uma análise clínica de um médico psiquiatra.

Estatísticas da ansiedade

Sabe-se que a pessoa com transtornos de ansiedade tem, no mínimo, duas vezes mais propensão à depressão do que aqueles indivíduos desprovidos desse transtorno.

Isso é um forte indicativo de que a ansiedade pode colaborar com o aparecimento de outras desordens.


Outro dado importante: no primeiro ano da pandemia de COVID-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%, de acordo com um resumo científico da OMS.


E é sobre isso que abordaremos no tópico a seguir, os efeitos da pandemia na saúde mental.


A pandemia, o pós-pandemia e a ansiedade

A ansiedade sem dúvidas foi um dos principais efeitos colaterais da pandemia de COVID-19.


Uma doença até então “desconhecida”, hospitais lotados, comércio parado, home-office, escolas parando, um cenário caótico diante do Sars-CoV-2.


Não poderia ser diferente.


Um aumento astronômico na prevalência de ansiedade entre a população.


Uma das principais explicações para esse aumento é o estresse causado pelo isolamento social decorrente da pandemia.


Fora isso estavam as restrições ligadas à capacidade das pessoas de trabalhar, buscar apoio dos entes queridos e envolvimento em suas comunidades.


Somado a esses fatores, solidão, medo de se infectar, sofrimento e morte de pessoas próximas, luto e preocupações financeiras também foram citados como estressores que levam à ansiedade e à depressão.


Porém o impacto não foi uniforme. Ele foi muito maior sobre mulheres e jovens.


As mulheres, já acostumadas com uma dupla ou até tripla jornada, viram-se ainda mais sobrecarregadas com a restrição dentro do lar.


Nessa linha, uma outra pesquisa, da Universidade de Calgary, no Canadá, apontou que a depressão e a ansiedade entre os jovens dobraram em comparação aos níveis pré-pandêmicos.


O fator principal seria a falta de contato com seus pares e a falta de perspectiva de um cenário pós-pandêmico positivo.


Anxiety. Freepik, 2023.

Quais os sintomas da ansiedade?

A ansiedade costuma estar associada a três ou mais sintomas, presente na maioria dos dias, nos últimos seis meses.


Os mais presentes costumam ser:

  • Inquietação

  • Sensação de estar no limite

  • Cansar-se facilmente

  • Dificuldade de concentração

  • Irritabilidade

  • Tensão Muscular

  • Distúrbios do Sono.

A ansiedade pode surgir subitamente, como no pânico, ou gradualmente ao longo de vários minutos, horas ou dias.


Ela pode durar desde poucos segundos até anos, embora a duração prolongada seja mais característica dos transtornos de ansiedade.


A ansiedade varia de crises pouco perceptíveis até o pânico intenso.


A capacidade de tolerar certo nível de ansiedade varia de pessoa para pessoa.


O diagnóstico de um transtorno de ansiedade específico baseia-se em seus sinais e sintomas característicos, ou seja, é clínico.


Os médicos geralmente utilizam critérios específicos do DSM-V, que descreve os sintomas específicos e exige a exclusão de outras causas dos sintomas.


História familiar de transtornos de ansiedade ajuda a fazer o diagnóstico, pois alguns pacientes parecem herdar a predisposição para o mesmo transtorno que seus familiares têm, assim como suscetibilidade geral para outras formas.


Existe tratamento/cura para ansiedade?

O tratamento varia para os diferentes transtornos de ansiedade, mas, normalmente, envolve uma combinação de psicoterapia específica para o transtorno aliado a mudanças de hábitos.


Dentre as mudanças de hábitos mais importantes destacam-se:

  • Regular o sono

  • Meditação e mindfullness

  • Prática de exercício físico.

Em relação a medicamentos, os mais comuns costumam ser os benzodiazepínicos e os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS).


Como o exercício pode auxiliar a reduzir a ansiedade?

Não há dúvidas de que a prática de exercício físico exerce papel fundamental no controle e prevenção da ansiedade.


E como isso ocorre?


O declínio dos sintomas de ansiedade com a atividade física possui uma explicação fisiológica.


Conforme saliente Minghelli et al. (2013), o aumento na disponibilidade de hormônios como catecolaminas, ACTH, vasopressina, endorfina, dopamina e serotonina, promove um resposta tranquilizante e analgésica, resultando em um efeito relaxante pós-exercício.


É evidenciado que a prática assídua de exercício físico suscita numa melhora do funcionamento psíquico e orgânico do indivíduo (BATISTA et al., 2015).


Além disso, saiba que o deficit na transmissão da serotonina cerebral pode causa aumento do risco de depressão na vida adulta, enquanto a atividade física estimula a produção deste hormônio, proporcionando efeito antidepressivo (MELANCON et al., 2014).


Não resta dúvidas de que para ter uma saúde mental blindada o exercício físico deve ser um grande aliado.


Só que tem outro fator a ser considerado: independentemente da modalidade, intensidade e/ou frequência utilizadas o indivíduo tem que estar motivado!


Para isso a escolha da atividade física deve realizada de acordo com sua preferência e gostos pessoais, já que aumenta a motivação e interesse pela mesma (ROCHA et al. 2019).


E quantas vezes você já não desistiu de diversas atividades físicas?


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Como a Breakfit pode te ajudar a ter mais performance e saúde mental?

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Seu corpo e mente agradecem!


Dê um break e seja mais fit!


Escrito por André Teichmann, estudante de medicina UFCSPA.


Referências:

BATISTA J.L.; OLIVEIRA A. Efeitos psicofisiológicos do exercício físico em pacientes com transtornos de ansiedade e depressão. Corpoconsci;v. 19, n. 3, p:01-10, 2015.


CORREA, A. R. et al. EXERCÍCIO FÍSICO E OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO. Revista Faculdades do Saber, v. 7, n. 14, p. 1072–1078, 2022.


MELANCON M.O.; LORRAIN D.; DIONE I.T. Change in markers of brain serotonin activity in response to chronic exercise in senior men. Appl Physiol Nutr Metab. v. 39 n. 11, p :12506, 2014.


MINGHELLI B.; BRIGITTE T.; NUNES C.; NEVES A.; SIMÕES C.

Comparação dos níveis de ansiedade e depressão entre idosos ativos e sedentários.Rev. psiquiatr. clín.São Paulo ,v.40, n. 2, p. 71-76, 2013.


RACINE, N. et al. Global Prevalence of Depressive and Anxiety Symptoms in Children and Adolescents During COVID-19. JAMA Pediatrics, v. 175, n. 11, p. 1142–1150, 9 ago. 2021.


ROCHA I.J.; BARROS C.A.F.; MATEUS A.M.P.; PESTANA H.C.F.C; SOUZA L.M.M.; Exercício físico na pessoa com depressão: revisão sistemática da literatura. Revista Portuguesa de Enfermagem de Reabilitação, v. 2,n. 1, p:35-42, 2019.


WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental Health and COVID-19: Early evidence of the pandemic’s impact: Scientific brief, 2 March 2022. Disponível em: <https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-Sci_Brief-Mental_health-2022.1>. Acesso em: 23 fev. 2023.















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